quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A REINVENÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO


Diante do movimento de desinvenção da alfabetização, descrito por Morais (2012) como a hegemonia do discurso do letramento, em que "muitos educadores passaram a defender que não seria necessário ensinar sistematicamente", surge a necessidade da reinvenção da alfabetização. Essa reinvenção pode ser entendida como "um movimento que tenta recuperar a especificidade do processo de alfabetização" (SOARES, 2003). Segundo a autora, Precisamos "ficar de olhos abertos para saber como esse movimento está sendo feito e em que direção ele está sendo feito". Soares (2003) considera que "estamos vivendo, na área de alfabetização, um momento grave. Primeiro, por causa do fracasso que aí está, gritante, diante de nós. Não é possível continuar dessa forma. Segundo, porque estão aparecendo tentativas, em princípio muito bem-vindas, de recuperar a especificidade da alfabetização, mas é bom vermos qual caminho vão tomar". Morais (2012) propõe como reinvenção da alfabetização é a reivindicação da "necessidade de os professores terem metodologias de alfabetização que não têm nada a ver com ressuscitar os antigos métodos de alfabetização (fônicos, silábicos, etc). 

MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012.

SOARES, Magda. A reinvenção da alfabetização. Revista Presença Pedagógica. v.9, n.52. jul./ago., 2003. Disponível em: http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/a-reivencao-alfabetizacao.pdf. Acesso em: 27/11/2014.

Imagem disponível em: http://pnaicsls.blogspot.com.br/2013/06/o-que-ensinar-no-ciclo-da-alfabetizacao.html. Acesso em: 27/11/2014.

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